Eu queria viver no silêncio
E ser o único ponto
De um papel em branco.
sábado, 4 de dezembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
A dor nasce na garganta
O homem se penteia
Se veste, se lava e sai de casa
Sai da vida
Sai da cabeça, lotada, sai esmagada
Põe o seu melhor óculos, esboça sua melhor cara.
O homem não quer companhia...
Já tem a vida.. escancarada
Um palavreado com qualquer passante
Uma palavrinha com o dono do bar
O homem não quer amizades, não quer ombro.
Mas o celular toca.. e ele se lembra....
Se lembra, que infelizmente.. não é só, é solitário
Se lembra que ama, pelo menos acha..
Que criou alguns monstros, que sugam...
Que tem ex-mulher, atual, quem sabe..
Se lembra, profundamente...
Que não é só, é solitário... que é falso
Acende um cigarro e fala da vida
Fala da luz, fala de atendentes públicos
De ligações, da Morte...
Sem saber.. fala do tédio, da tristeza..
O homem fala de si
Em palavras do cotidiano
O vento que lhe ouve, que lhe entenda
Pois ele não fala do que fala
O homem observa
Observa e sonha com um romance Woody Allen
Sonha, egoistamente, com uma vida diferente
O homem desabafa..
Vira as costas
O homem sofre e se vai..
Não do bar
Mas do mundo, entra na sua cabeça
E se perde,
O homem silenciosamente se consola
Sente o cheiro do passado e se vai..
Não do bar.
Se veste, se lava e sai de casa
Sai da vida
Sai da cabeça, lotada, sai esmagada
Põe o seu melhor óculos, esboça sua melhor cara.
O homem não quer companhia...
Já tem a vida.. escancarada
Um palavreado com qualquer passante
Uma palavrinha com o dono do bar
O homem não quer amizades, não quer ombro.
Mas o celular toca.. e ele se lembra....
Se lembra, que infelizmente.. não é só, é solitário
Se lembra que ama, pelo menos acha..
Que criou alguns monstros, que sugam...
Que tem ex-mulher, atual, quem sabe..
Se lembra, profundamente...
Que não é só, é solitário... que é falso
Acende um cigarro e fala da vida
Fala da luz, fala de atendentes públicos
De ligações, da Morte...
Sem saber.. fala do tédio, da tristeza..
O homem fala de si
Em palavras do cotidiano
O vento que lhe ouve, que lhe entenda
Pois ele não fala do que fala
O homem observa
Observa e sonha com um romance Woody Allen
Sonha, egoistamente, com uma vida diferente
O homem desabafa..
Vira as costas
O homem sofre e se vai..
Não do bar
Mas do mundo, entra na sua cabeça
E se perde,
O homem silenciosamente se consola
Sente o cheiro do passado e se vai..
Não do bar.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Ontem
Hoje eu acordei, assim. Assim assim.. pensando na vida, talvez.. nem tanto na minha.
Mas na vida... Vida q não sei o que fazer, afinal.. qual o problema de ser só feliz?
E eu vivo nessa vida minha, de quem não faz nada, e finge que faz tudo, me sinto culpada.. no fundo. Mas nem tanto.. tudo que quero na vida, é paz e esta, infelizmente, não estou encontrando. Tudo vai perdendo o sentido, um a um.. cada projeto de vida, cada plano de saída.. e minha vida vai ficando cada vez mais vazia, vazia de mim, vazia de propósito em si. Como é engraçado ver q ela não tem continuidade, q paro e quando paro.. empaco, de tal forma q to empacada até agora, sem solução.. confesso que também sou parte do problema.. mas o problema maior é dos outros.. que não conseguem ver minha vida assim, sem nexo. E sigo desistindo. Pois nada, nesta vida q me encontro agora.. me faz seguir. Nada em mim.
Sou feliz, sim. Por tudo que esta ligado a mim, vivo do leite de quem amo, vivo feliz por está ali. Falo de minha vida, só minha. Aquela q todos falam como devo prosseguir.
Eu não consigo, por que não quero. Eu não consigo abandonar de uma vez e vou abandonando aos poucos e tudo vai ficando inacabado.. de repente essa tal vida ficou insuportável.. e nada mais faço além de tentar esquecer. Arrumo meios pra me entreter.
E quando penso, no que devo eu fazer, tudo fica claro, e mais claro ainda fica a dificuldade e mais difícil ainda fica quando lembro q não tenho mais 16 anos e que a vida.. deixa marcas... e fica bem claro.. q essa tal vida que dizem ser minha.. é muito menos minha que eu pensava. E que não tenho coragem de não esta mais afim, de assumir que nem to mais ali e que não sei o que fazer na realidade... nessa minha realidade fracassada.
Mas em fim, penso que é só uma fase.. talvez a vida seja isso; varias caras q vão passando, varias buchechas buchechudas q vão se esfregando em nós de momento em momento, e vão transformando e destruindo tudo que já estava feito, pra podermos construir de novo. E eu como pessoa pensante, pra não dizer vagabunda, pra não dizer preguiçosa, empaquei. Murchei, morri na contramão. Não pude agir, pois me joguei no chão e quis fazer tolice, só fiquei gritando NÃOO! Que nem um bebe chorão. E fui ultrapassada, sou ultrapassada agora. Sou um vídeo cassete na pós-modernidade, talvez, se como dizem.. se essa pós ai não existir.. eu ainda tenha esperança. Mas o fato. É que eu queria sumir...
Hoje eu acordei assim. Pensando.. em como seria minha vida sem mim
Mas na vida... Vida q não sei o que fazer, afinal.. qual o problema de ser só feliz?
E eu vivo nessa vida minha, de quem não faz nada, e finge que faz tudo, me sinto culpada.. no fundo. Mas nem tanto.. tudo que quero na vida, é paz e esta, infelizmente, não estou encontrando. Tudo vai perdendo o sentido, um a um.. cada projeto de vida, cada plano de saída.. e minha vida vai ficando cada vez mais vazia, vazia de mim, vazia de propósito em si. Como é engraçado ver q ela não tem continuidade, q paro e quando paro.. empaco, de tal forma q to empacada até agora, sem solução.. confesso que também sou parte do problema.. mas o problema maior é dos outros.. que não conseguem ver minha vida assim, sem nexo. E sigo desistindo. Pois nada, nesta vida q me encontro agora.. me faz seguir. Nada em mim.
Sou feliz, sim. Por tudo que esta ligado a mim, vivo do leite de quem amo, vivo feliz por está ali. Falo de minha vida, só minha. Aquela q todos falam como devo prosseguir.
Eu não consigo, por que não quero. Eu não consigo abandonar de uma vez e vou abandonando aos poucos e tudo vai ficando inacabado.. de repente essa tal vida ficou insuportável.. e nada mais faço além de tentar esquecer. Arrumo meios pra me entreter.
E quando penso, no que devo eu fazer, tudo fica claro, e mais claro ainda fica a dificuldade e mais difícil ainda fica quando lembro q não tenho mais 16 anos e que a vida.. deixa marcas... e fica bem claro.. q essa tal vida que dizem ser minha.. é muito menos minha que eu pensava. E que não tenho coragem de não esta mais afim, de assumir que nem to mais ali e que não sei o que fazer na realidade... nessa minha realidade fracassada.
Mas em fim, penso que é só uma fase.. talvez a vida seja isso; varias caras q vão passando, varias buchechas buchechudas q vão se esfregando em nós de momento em momento, e vão transformando e destruindo tudo que já estava feito, pra podermos construir de novo. E eu como pessoa pensante, pra não dizer vagabunda, pra não dizer preguiçosa, empaquei. Murchei, morri na contramão. Não pude agir, pois me joguei no chão e quis fazer tolice, só fiquei gritando NÃOO! Que nem um bebe chorão. E fui ultrapassada, sou ultrapassada agora. Sou um vídeo cassete na pós-modernidade, talvez, se como dizem.. se essa pós ai não existir.. eu ainda tenha esperança. Mas o fato. É que eu queria sumir...
Hoje eu acordei assim. Pensando.. em como seria minha vida sem mim
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
X
Percebo que enquanto me desespero..
Meu pescoço trava e a partir dele
Luto contra minha visão, minha boca, minha língua
Meu corpo partido em dois
Enquanto o controle me é negado
Por meu espírito genioso, impulsivo
Minha cabeça se espalha..
Minha razão se separa pela epilepsia do meu coração
Me torno um animal revestido de instinto
Pronto pra despedaçar qualquer sorriso
Enquanto me despedaço
Falo.. o que não falo
Sinto.. o que não sinto
Me perco
Dentro de mim.. tudo me vence
Me torno mudo
O que fala.. não sou eu
O que grita é a paixão indomável
Um verso da loucura que não pude matar
Quando me liberto, esqueço tudo
Perco o sentido
Passo de onça pra cadela... com o rabo entre as pernas
Procuro um sentido, uma única brecha
Tento me justificar
Mas não dá...
Num segundo sou pantera
No outro estamos machucados por ela
Meu pescoço trava e a partir dele
Luto contra minha visão, minha boca, minha língua
Meu corpo partido em dois
Enquanto o controle me é negado
Por meu espírito genioso, impulsivo
Minha cabeça se espalha..
Minha razão se separa pela epilepsia do meu coração
Me torno um animal revestido de instinto
Pronto pra despedaçar qualquer sorriso
Enquanto me despedaço
Falo.. o que não falo
Sinto.. o que não sinto
Me perco
Dentro de mim.. tudo me vence
Me torno mudo
O que fala.. não sou eu
O que grita é a paixão indomável
Um verso da loucura que não pude matar
Quando me liberto, esqueço tudo
Perco o sentido
Passo de onça pra cadela... com o rabo entre as pernas
Procuro um sentido, uma única brecha
Tento me justificar
Mas não dá...
Num segundo sou pantera
No outro estamos machucados por ela
Trevo
Um velho trevo seco...
Foi o que restou daquela brisa da cara
Do que era uma impaciência paciênte
Da solidão mofada..
E a saudade incúravel
Um trevo seco fechado...
Em qualquer livro sem sonhos
Despedaçando vagarosamente
Esquecendo do vento, do verde
convertendo-se no marron e do marrom
Transparente
Cansei de esperar...
De ouvir qualquer ruído e olhar pros lados
Impaciênte ou clemente?
Me deixando definhar
Me entregar
Esperando ele ou o fim?
Meu fim premeditado
Sempre foi um erro não me controlar...
O que posso fazer?
O que posso dizer?
Paciência Baby..
Tem alguém que não vive sem esse sorriso.
Foi o que restou daquela brisa da cara
Do que era uma impaciência paciênte
Da solidão mofada..
E a saudade incúravel
Um trevo seco fechado...
Em qualquer livro sem sonhos
Despedaçando vagarosamente
Esquecendo do vento, do verde
convertendo-se no marron e do marrom
Transparente
Cansei de esperar...
De ouvir qualquer ruído e olhar pros lados
Impaciênte ou clemente?
Me deixando definhar
Me entregar
Esperando ele ou o fim?
Meu fim premeditado
Sempre foi um erro não me controlar...
O que posso fazer?
O que posso dizer?
Paciência Baby..
Tem alguém que não vive sem esse sorriso.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Poema novo
Num bar sentados, falando, rindo
Uma Pessoa parada, uma pessoa fingindo.
O copo secando, os olhos afundando.
Alguns vão ficando esbugalhados,
Tem uns que choram, outros que se afastam.
Com o copo na mão, na mesa
As palavras vão saindo, perdidas
Sem sentido, caídas da boca feito baba desgovernada
Do corpo descontrolado, exagerado
O riso forçado do papo furado
A hora de sair, a vontade de ficar
As mãos suadas na pia do banheiro
O vômito grosso no buraco apertado
A sede volta, o corpo recua
A garganta aceita.
Uma pessoa dormindo, uma pessoa chorando
Tem quem ouça, tem quem fale, tem quem cante
Tem quem toque, tem quem dance, tem quem minta
O veneno escorrendo da fala abandonada
O preconceito e o horrendo fugindo das cabeças desamparadas
A vontade de se querer e querer qualquer pessoa
A vontade de se esconder, de ser outra coisa
A vontade de se perder e achar outra margem
Outra metade, outra verdade
Procurar outra chatice, em outra mesa, outra fumaça, outra despesa
Por impulso perder a razão
Correr pra aquele lado, como se fosse um anjo de asas abertas
Um buraco irresistível e inalcançável
Que vai sumindo, quando se esta chegando...
Tem alguém ai dentro? Tem alguém que queira sair?
Um susto mudo, um murro na cara, cara esmagada
O asfalto terno, negro, neutro
Por romance, recobrar um sentido falso
Se arrepender, cuspir a água ardente do coração
Termina a noite, termina a farsa, a desgraça, as promessas.
Cuspir os desejos únicos tomados num só gole.
Jurar, mentir, comer, cair. Gargalhar, apagar
Dormir.
Uma Pessoa parada, uma pessoa fingindo.
O copo secando, os olhos afundando.
Alguns vão ficando esbugalhados,
Tem uns que choram, outros que se afastam.
Com o copo na mão, na mesa
As palavras vão saindo, perdidas
Sem sentido, caídas da boca feito baba desgovernada
Do corpo descontrolado, exagerado
O riso forçado do papo furado
A hora de sair, a vontade de ficar
As mãos suadas na pia do banheiro
O vômito grosso no buraco apertado
A sede volta, o corpo recua
A garganta aceita.
Uma pessoa dormindo, uma pessoa chorando
Tem quem ouça, tem quem fale, tem quem cante
Tem quem toque, tem quem dance, tem quem minta
O veneno escorrendo da fala abandonada
O preconceito e o horrendo fugindo das cabeças desamparadas
A vontade de se querer e querer qualquer pessoa
A vontade de se esconder, de ser outra coisa
A vontade de se perder e achar outra margem
Outra metade, outra verdade
Procurar outra chatice, em outra mesa, outra fumaça, outra despesa
Por impulso perder a razão
Correr pra aquele lado, como se fosse um anjo de asas abertas
Um buraco irresistível e inalcançável
Que vai sumindo, quando se esta chegando...
Tem alguém ai dentro? Tem alguém que queira sair?
Um susto mudo, um murro na cara, cara esmagada
O asfalto terno, negro, neutro
Por romance, recobrar um sentido falso
Se arrepender, cuspir a água ardente do coração
Termina a noite, termina a farsa, a desgraça, as promessas.
Cuspir os desejos únicos tomados num só gole.
Jurar, mentir, comer, cair. Gargalhar, apagar
Dormir.
Hoje sou uma mulher
E levo comigo cicatrizes
Já levo vários "nãos" no meu manual de instrução
Já carrego pequenas restrições e pilhas de burocracias
Pra alcançar meu espinhoso coração
Se perdeu a paciência
Infelizmente, tristemente...
Não me basta mais só tesão.
Já não sou pura energia
Disposta a topar qualquer companhia
Qualquer saida, qualquer confusão
Hoje sou aço, e tenho meus passos contados
Limites selados e medo de me machucar a toa
De que me doa a toa
assim, simplesmete, como se fosse em vão
E levo comigo cicatrizes
Já levo vários "nãos" no meu manual de instrução
Já carrego pequenas restrições e pilhas de burocracias
Pra alcançar meu espinhoso coração
Se perdeu a paciência
Infelizmente, tristemente...
Não me basta mais só tesão.
Já não sou pura energia
Disposta a topar qualquer companhia
Qualquer saida, qualquer confusão
Hoje sou aço, e tenho meus passos contados
Limites selados e medo de me machucar a toa
De que me doa a toa
assim, simplesmete, como se fosse em vão
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