Percebo que enquanto me desespero..
Meu pescoço trava e a partir dele
Luto contra minha visão, minha boca, minha língua
Meu corpo partido em dois
Enquanto o controle me é negado
Por meu espírito genioso, impulsivo
Minha cabeça se espalha..
Minha razão se separa pela epilepsia do meu coração
Me torno um animal revestido de instinto
Pronto pra despedaçar qualquer sorriso
Enquanto me despedaço
Falo.. o que não falo
Sinto.. o que não sinto
Me perco
Dentro de mim.. tudo me vence
Me torno mudo
O que fala.. não sou eu
O que grita é a paixão indomável
Um verso da loucura que não pude matar
Quando me liberto, esqueço tudo
Perco o sentido
Passo de onça pra cadela... com o rabo entre as pernas
Procuro um sentido, uma única brecha
Tento me justificar
Mas não dá...
Num segundo sou pantera
No outro estamos machucados por ela
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2 comentários:
Estive já por aqui e cá estou outra vez. Belo espaço para as letras, para a poesia, para o pensamento... para tornarmos mais claros nossos caminhos! Ao mesmo tempo em que te mobilizo para removermos este triste índice de 2 livros/ano por leitor brasileiro (na Argentina são dezoito livros/ano),
te convido a conhecer meus romances. Em meu blog, três deles estão disponíveis inclusive para serem baixados “de grátis”, em formato PDF.
Um grande abraço e boa leitura!
Valeu! Vou aguardar o comentário.
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