quarta-feira, 11 de maio de 2011

A chuva...
Não pára.
Como o coração
Como a falta...

A chuva não descança.
não vacila.
e as enchentes..
Rolam dentro de mim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Foi

Foi-se meu tempo de mulher amada
De mulher despenteada e feliz
Que não se importava, que nada faltava

Foi-se meu tempo de mulher encantada
Que aos olhos do homem, também amado, era uma feiticeira
Uma heroína invencível.

Foi-se a felicidade enlouquecida,
E las chanciones de l’amour
E os versos escondidos, e os sussurros, os calafrios....

Alguma coisa ficou,
Alguma coisa sem jeito, sem riso
Alguma coisa insatisfeita... E perdida
Talvez coisa do passado
Pergunto-me, onde teu amor foi parar?
Onde se apagou aquela explosão...?

Pois eu...
Ainda estremeço
Oras de amor...
Oras de medo...