sexta-feira, 29 de julho de 2011

Não me venha mais

E pra mim que me deixo levar?

Qual será o nefasto destino que me espera?

Qual será a bebida amarga que encontrarei no meu cálice ao beber?

Qual será a próxima surpresa cruel que o vento irá lançar sob meu coração?

Eu vou seguindo pela estrada do acaso, me deixando respirar pelo vento

Me deixando dançar por blues noturnos, por homens obscuros

Me deixando amar por quem quiser

Esperando essa estrada findar, sem pensar

Cantando, porque não tenho motivo pra sorrir

Não aqui

Não me peça calma, só assim consigo me rasteja

Me deixe assim, pois assim estou bem

Não me confunda, Essa foi a ultima noite de joguinhos

Não me faça mais chorar com suas mentiras corporais sonoras cheias de mel

Você me largou no asfalto, baby

E eu cai na estrada, agora to na estrada, baby

Não venha querer me tirar, não venha mais

Nem Quando em meus ouvidos só sejam sussurrados uivos de um Howlin' Wolf

Nem Quando meus pés só estejam calçados de fantasia e cores

Nem quando o refrão inunda todos meus movimentos

E eu senti todo meu amor de volta. Não me venha mais.