terça-feira, 18 de abril de 2017

Olhos de Rio

Todas as segundas meus olhos neblinam
Meus olhos, cor de rio
Que passeia nas sombras de tantas
Como arvores, tão antigas
Quanto.

Sementes de agua doce
Lembranças do selvagem
Meu sangue quente
                                     Instinto ardil
Nessas correntezas sou abraçada e despida
De pele
De forma
Do tempo

Meus olhos cachoeira

Coincide com essas segundas terrestres
O retorno de meus ancestrais
Como um sopro de sentimentos
Memorias no espaço aberto
São pancadas de intensidade

Lagrimas,
Que meus olhos não conseguem expelir
Que são tão antigas

Quanto.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Ferida aberta

Minha energia suprime com a tua falta
Inquietação nociva
Pai de todos os males

Não há norte para nós
Nem morte
Não nesta vida

Tua presença é certa
Olhos que reconheço, corpo que sinto

Mãos pequenas, linhas apagadas
Ainda não me encontraste
E eu me enganei

Apaguei.