Do fim
flecha certeira
mentiras cabíveis
o fim me conhece
está nos meus seios
na minha cabeça suada
de quase pensamentos comuns
A janela segue aberta
o quarto continua escuro
Não estou mais lá
Nem pela metade
como as palavras...
que me anunciaram em linguás modernas
o sopro
Do fim
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
A dificuldade de dar-se
É difícil pensar em sentimentos futuros
Aqueles que não temos
Mas sabemos de sua existência
Talvez
O cuidado
Não seja pra
mim
Não está no meu sol
Não está no meu marte
Meu vênus é o descontrole
Do sexo
O sentimento, de tão novo, não nasceu
Do meu ventre.
Já estou com os cintos apertados
Com toda a velocidade
Só
não me fale de amor
Que, de certo,
Entenderei
Obsessão.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Poema de despedida
Já sei que posso
Dormir
Sem ti
Javali
Bicho bruto de olhar doce
Minha mãe e meu pai
Carente curumim, ainda não sabe o que sou
As vantagens da idade
Talvez
Saber disfarçar-se
Pode ser o “mito do mistério da mulher”
Misturado com minha transpiração.
Esse lugar que sou, que causa duvidas até para os moradores
Do coração e da alma
Imagine pra ti
Bichinho poeta
De peito ainda apertado com certos contratempos
Que a
vida dá
Que pode ser até engraçado. As vezes são belos caldos
Seguiremos curumim
Com minha mão no teu coração
Pra te lembrar
Que a ilusão não vai nos abicorá.
sábado, 15 de outubro de 2016
XI
Percebo que enquanto me desespero..
Meu pescoço trava e a partir dele
Luto contra minha visão, minha boca, minha língua
Meu corpo
Enquanto o controle me é negado
Por meu espírito genioso, impulsivo
Minha cabeça se espalha..
Minha razão se separa pela epilepsia do meu coração
Me torno um animal revertido de instinto
Pronto pra despedaçar qualquer sorriso
Enquanto me despedaço
Falo.. o que não falo
Sinto.. o que não sinto
Me perco, tudo dentro de mim.. me vence
Me torno mudo, o que fala, não sou eu
O que grita é a paixão indomável
Um verso da loucura que não pude matar
Quando me liberto, esqueço tudo
Perco o sentido
Passo de onça pra cadela... com o rabo entre as pernas
Procuro um sentido, uma única brecha
Tento me justificar
Mas não dá...
Num segundo sou pantera
No outro estamos machucados por ela
Meu pescoço trava e a partir dele
Luto contra minha visão, minha boca, minha língua
Meu corpo
Enquanto o controle me é negado
Por meu espírito genioso, impulsivo
Minha cabeça se espalha..
Minha razão se separa pela epilepsia do meu coração
Me torno um animal revertido de instinto
Pronto pra despedaçar qualquer sorriso
Enquanto me despedaço
Falo.. o que não falo
Sinto.. o que não sinto
Me perco, tudo dentro de mim.. me vence
Me torno mudo, o que fala, não sou eu
O que grita é a paixão indomável
Um verso da loucura que não pude matar
Quando me liberto, esqueço tudo
Perco o sentido
Passo de onça pra cadela... com o rabo entre as pernas
Procuro um sentido, uma única brecha
Tento me justificar
Mas não dá...
Num segundo sou pantera
No outro estamos machucados por ela
Xl
Vou te mandar um poema de amanhã
De manhã cedinho
De manhã difícil de levantar
Das noites em hai cai
De sentimentos avulsos
De lembranças, memórias palpáveis
Só a nuvem pra guardar tantos sentimentos
Intactos
Sartrianos
Guardado nos moveis, nos livros
Nos quadros
Na estante para os papéis
Do que só existe em nós
Na presença de si, além do despertar
Te desejo bom dia
Te aguardo em desejo na noite
Xl
O corpo que treme na deliciosa dor do seu
Não é meu.
Meu espaço se expande, até onde não sou
Até onde não fui pra gozar como gaivota
Como arara, bem ti vi na janela
Onde o sol não raia
E a hora não desperta meus olhos.
Até onde não fui pra tomar aquele café
Até onde não sou pra sentir as intrépidas garras da noite
Nos seus braços
No riso que não existe mais
No espaço infinito do tempo
Que nunca vi passar.
Meu coração, templo sem dimensão
Sua boca, madruagada
terça-feira, 28 de junho de 2016
XX
A voz que acalanta o pranto
Agora grita, chora e agoniza
Sem fim
Sem mim
Aqui dentro
Em alguma parte que não pode ser eu
Mas é
Mas será
Mas evolui pra ser
Não, meu amigo
Não venha mais
O vinho acabou
O fumo desfez
Não posso mais receber visitas
Não faz mal. Já partiu ou já parti
Ainda não sei
Ou sei...
Quem sabe, eu não.
A lembrança dos sentimentos passados ainda me arremetem
E me despem
E me cansam
Dançam
Saltitam
São como brasas em carne viva
São como o urubu na carniça
Aquela tarde estava linda
Quase toda verde
Era como uma pausa interior
Uma pausa transcendental
Pena eu não estar lá
O eu, que pode ser A
Que pode ser E
Que pode não ser
Eu.
Não permite pausas sem castigos
Meu tempo é outro,
Tempo sem respeito
Sem seguimento
Não ando no meu tempo
Pago
Pago
Pago
Pago
Caro.
Uma música da Beyonce
Uma música da Beyonce, na cabeça, sem parar
Acendo um beckys
Me encontro cheia de nada
Com xeiro de xixi seco
Com xeiro de xixi seco
Não sei de onde vem...
Fraldas, lençóis, roupa suja
Fraldas, lençóis, roupa suja
Minha costa entorna as dores dos excessos
Eu não senti a dor de parir
Mas o peso se sente pra sempre
Mas o peso se sente pra sempre
E as vezes é suave
Desconcerto
Desconcerto
Certo
Mimicamente desconexo
Meu verso
Desverso
Certo
Mimicamente desconexo
Meu verso
Desverso
Tenho
Nojo da tua cara
Sinto falta do teu
sexo
Oral
Só...
Nojo da tua cara
Sinto falta do teu
sexo
Oral
Só...
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