sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Poema de despedida

Já sei que posso
Dormir
Sem ti
Javali
Bicho bruto de olhar doce
Minha mãe e meu pai
Carente curumim, ainda não sabe o que sou
As vantagens da idade
                                    Talvez

Saber disfarçar-se
Pode ser o “mito do mistério da mulher”
Misturado com minha transpiração.
Esse lugar que sou, que causa duvidas até para os moradores
                                                                                                  Do coração e da alma

Imagine pra ti
Bichinho poeta
De peito ainda apertado com certos contratempos
                                                                                Que a vida dá

Que pode ser até engraçado. As vezes são belos caldos
Seguiremos curumim
Com minha mão no teu coração
Pra te lembrar

Que a ilusão não vai nos abicorá.

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