A sede é de fogo
certos dias
Com as ruas cheias
Os pés descalços
E o coração...
[sombrio]
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Transformação
Um dia difícil?
Dia de minha morte
Aquele dia claro
Sem me preocupar com os versos
Uma pancada permeava meus pensamentos
A velocidade pode ser meu fim
e talvez
Essa mania de querer decifrar as coisas pelo ar
As marés que se chocam, espocam
Pá!
e depois sonolência
Sussurro tintilante
da
resiliência
Foi um dia difícil este
Que virei água calma
Corpo aos carrascos
Formas, vento
ondas do rio
Dia que morri
Pra, talvez,
o infinito
Dia de minha morte
Aquele dia claro
Sem me preocupar com os versos
Uma pancada permeava meus pensamentos
A velocidade pode ser meu fim
e talvez
Essa mania de querer decifrar as coisas pelo ar
As marés que se chocam, espocam
Pá!
e depois sonolência
Sussurro tintilante
da
resiliência
Foi um dia difícil este
Que virei água calma
Corpo aos carrascos
Formas, vento
ondas do rio
Dia que morri
Pra, talvez,
o infinito
Esquecer
Em um domingo, dona Caetana,
esqueceu
Sentou ao sol
Na calçada do sinal
Sentiu as unhas
dos pés
Uma ventania que ali soprava
Acelerou
E ela rodopiou
Como furacão
Encantada, procurou
Folhas livres pelo ar
Terra amanhecida entre os dedos
O que vinha era poeira
Resíduos de infelicidade
E um pedido de café
-Sem açúcar.
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