Eu odeio não querer
Antes tudo se queria em mim
Qualquer vaga esperança de novos sentidos
Sentimentos, cravado na pele
A paixão de cada um postos em mim.
Meus, integrados em mim
Já não quero
E não querer é a cicatriz
De tudo que quis, sem saber.
Não querer, é preocupação
Já quero, o que quis longe
Agora, adiante, não vou querer mas nada
Saber o que não quero, é próximo da estrada
De saber o que quero
E eu não quero
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2 comentários:
égua,
de todos os teus posts, esse foi o meu favorito.
Quisera eu saber escrever em versos!
Eu acho que consigo alcançar esse teu tédio
=**
Muito bom, Rê bordosa, muito bom
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